A Dura Vida a Dois

A Dura Vida a Dois
Porque por mais que você ame seu parceiro, nada NUNCA é perfeito...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sex and the City

Acabei de assistir a continuação do filme, baseado em um seriado que simplesmente revolucionou minha vida. Sex and the city 2.
Nossa, me lembro de assistir esse seriado no canal 21, lá pras 22:30, toda quarta e quinta.
A primeira vez que vi esse seriado, devia ter o que, meus 15 anos...E simplesmente me identifiquei com ele. Não conseguia perder um, e quando perdia ficava fula da vida.Foram anos assistindo escondida no quarto, juntando dinheiro pra alugar na locadora, baixando pela net.E a cada episódio me identificava com uma das personagens.
Há quem não goste do seriado, quem goste mas odiou os filmes, um, outro ou os dois, mas é o que eu digo, quem é fã pra valer, gosta e segue.
E meu sonho, desde aquela época, era ter uma vida igualzinha a delas, amigas, solteironas, bem-sucedidas e donas do próprio nariz. Ter sua independência, sua casa, suas coisas... Morar em Manhattan... Oh Manhattan... Aqueles prédios históricos, as ruas largas, cheias de árvores... A ferveção no centro da cidade a noite, seja sábado ou terça-feira.
E realmente, assistindo o filme fiquei matutando, qual das eu me pareço mais e sinceramente, acho que somente alguém que me conhece realmente e conhece o seriado pode dizer isso. Mas eu já tive uma fase pra cada uma delas.
Samantha = Prazer é o nosso negócio! Não quero saber de relacionamentos, quero saber de sexo, curtir a vida. Sabe o que lhe dá prazer, o que gosta e o que não gosta de fazer e não tem papas na lingua. Fala e faz acontecer.
Charlotte = Doce, meiga e tímida. [bom, tímida acho que nunca fui] Sempre a procura do seu amor verdadeiro, com medo de envelhecer sozinha e sonhando em ter sua própria família.
Carrie = Tem um pouco de Samantha e de Charlotte, mas é aquela que sofre por amor, com um medo incondicional de relacionamentos sérios, mas que é apaixonada por alguem que no momento só quer curtir o que tem de bom na vida, e que é exatamente como ela, "nada de relacionamentos", mas pra ele, ela abriria a exeção.
Miranda = Ela, deixei por último, pois pelo que entendo dela, ela tem um pouco de cada uma, é focada na carreira, se apaixona por acaso, acaba engravidando e dali aprende a conviver e se apaixonar novamente pelo parceiro.
Eu pensando, apesar de me identificar com todas, tenho cara de Carrie, pois no seriado ela se define em apenas uma palavra: INDESISA.
Quer curtir a vida, mas tem medo de envelhecer e ficar sozinha, mas ao mesmo tempo tem medo de entrar de cabeça em um relacionamento. Apaixona-se por uma pessoa, mas é perdidamente apaixonada por outra que aparece esporadicamente em sua vida, para um "caso casual" e some. Quando ela resolve finalmente se firmar com a nova paixão, a antiga reaparece prometendo mundos e fundos, ela simplesmente ferra o novo amor pelo antigo, que depois de um tempo, mais uma vez ferra com ela e some. E aí acaba ficando sem um nem outro.
Depois de anos, eles resolvem se firmar e quando parece que está tudo bem, ela começa a reclamar da rotina de 2 anos de casamento [assim como eu].
E também assim como eu, eles decidem ser apenas os 2, somente os 2, nada de filhos.Como ela mesmo diz "amamos crianças, mas achamos que não é para nós". Eu também acho que filhos não é para mim, não sei como me sairia como mãe. Se já entro em crise com meus probleminhas de rotina de relacionamentos, imaginem com uma criança? Claro que ainda sou nova e ainda não descartei a oportunidade de ter um catarrento correndo pela casa, mas a todos que perguntam se quero eu digo simplesmente "não".
E aí, depois te tantos anos, num lugar no fim do mundo, ela reencontra com o ex e mais uma vez ferra com o relacionamento. Ela se arrepende, conta ao atual, pede desculpas. Ele a desculpa, afinal foi apenas um beijo, mas e aí? Só depois de saber que poderia perder o que ela lutou durante quase 10 anos, pra sussegar? Se conformar?
O que devemos fazer, quando temos aquela dúvida imensa se é isso mesmo que queremos pra nossa vida? Uma vida inteira, e provavelmente só vocês dois e somente os dois.
Eu ainda não descobri, e sinceramente não sei se descobrirei, mas vou levando, um dia de cada vez.
Sei que amo esse seriado e cada vez que vejo, meu coração aperta e minha mente vagueia nas adoráveis ruas de Manhattan, imaginando que poderia ser eu ali, com mais 3 boas amigas, na qual saímos juntas, tomamos café da manhã juntas e conversamos sobre tudo.
E que venha Sex and tha City 3.... Será???

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

The old Lady...



Hoje vou parar de olhar pro meu umbigo... Parar de reclamar da minha vida e refletir.

Logo cedo, no serviço, recebi uma ligação da minha mãe... Minha vó, com 86 anos e até então sã e sadia na medida do possível, tava internada. Meu coração gelou conforme ela foi me contando as coisas, ela tava mal e viajando na maionese, não tava falando nada com nada, num momento de distração, fugiu do soro e foi encontrada no jardim atrás do "tio Alaor" [marido da irmã do meu vô, ambos já falecidos] montado em seu cavalo. Meu mundo parou, pois até então, apesar de só ter os avós maternos, quando perdi os paternos era pequena demais pra lembrar, nunca tinha passado por essa situação, não sabia o que pensar, o que falar ou como reagir.

Trabalhei até a hora do almoço e corri pra casa da minha mãe pra ir no hospital ver ela.

Descendo pra enfermaria meu coração apertou e a vontade de chorar foi enorme, vendo em cada quarto, de 4 a 5 senhoras, de bastante idade, jogadas nas macas a "Deus dará", umas com o olhar distante, outras dormindo de um jeito que pareciam mortas...

Apesar dela ter delirado muito ontem, mas mesmo assim, ter lembrado de mim, estava com medo dela não me reconhecer, pelo jeito que ela se encontrava ontem... Foi um alívio ver o brilho nos olhos dela quando me viu entrar no quarto, ela estava na maca, sentada tomando uma vitamina, que com o jeitinho dela, reclamando que estava ruim. Conversei bastante com ela e ela parecia bem, estava falando apesar de bem baixinho, falando coisa com coisa, ela só não lembrava o que estava fazendo lá.

Saí de lá bem mais aliviada, mas voltei olhando para os quartos, aquelas pobres senhoras sozinhas, sofrendo...

Eu sempre tive medo de envelhecer e conforme os anos passam esse medo aumenta mais, não gosto nem de pensar no caso mas naquele momento foi inevitável.Ficar velha, sozinha, jogada em algum hospital...É muito triste.

Nem sei qual o ponto desse assunto todo, só sei que precisava desabafar...

Família é uma só... Por mais que a vó ou a mãe seja chata, esteja caducando, nunca a esqueça, faça um esforcinho, visite, ligue, pois num dia agente tá bem, no outro...

Vi minha vó na quinta, mas assim, fui disse oi e tchau, nem perdi 5 minutos do meu dia atarefado pra ouvi-la falar as mesmas coisas como "tá rica já? nunca mais veio aqui" ... ou "eh, trabalhar é bom mesmo, faz bem pra mente da gente, trabalhe bastante!"... E se essa fosse a última vez que visse ela?

Sei de uma coisa, agente tem que fazer o máximo agora, pra ter uma vida boa e saudável, pra quando ficarmos mais velhos, não sofrermos e termos que depender de hospital, mas eu sei que, EU não quero viver muito, quero viver o que der pra mim viver, o que for pra mim viver. Além de não gostar, nem quero me imaginar vivendo tudo isso.

Por isso digo, família acima de tudo, tanto a sua familia, como você e sua família, seu marido e seus filhos, pois deve ser muito triste ficar esperando o horário de visita e ninguém entrar pela porta pra lhe ver.

Outra coisa que vi também e que tocou, foi uma senhorinha de bengala, indo lá visitar o marido que estava sozinho no corredor de cadeira de rodas...Por mais que tenhamos amigos, parentes, primos, filhos...No fim é você e seu marido/esposa e mesmo eu reclamando tudo que reclamo do meu, disso eu tenho certeza, nunca serei abandonada por ele, qualquer coisinha ele já fica preocupado e sei também que eu nunca o deixaria. Agente tem que encontrar alguém que nos complete, que nos compreenda e que sentimos que aquele sim é pra vida toda e agarrar com todas as forças, pois no final é o que nos sobrará.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Depressão de fim de ano...


Muita gente sofre de "Depressão de fim de ano", inclusive eu...

Pra quem não sabe do que se trata, pensa que é apenas uma besteirinha pra chamar a atenção, porque fim de ano é festa, é alegria, é comemoração...

Mas não é bem por aí pra quem tem esse problema, pelo menos no meu caso, fim de ano significa que mais um ano está acabando, nem metade dos meus sonhos e objetivos foram realizados, que pelo jeito que as coisas andam ano que vem não será diferente... Muita gente tem pesamentos positivos no final de ano, eu apenas negativos, e minha "depressão" já começa a aparecer logo na 2ª semana de Novembro, quando páro pra pensar que falta 1 mês / menos de um mês pra acabar mais um ano. As vezes nem penso no caso, estou ocupada com dívidas, prestações, serviço, mas do nada começo me sentir triste e quando paro pra pensar no porque já logo penso: "É o fim de ano chegando" .

É uma vontade tão grande de começar a dormir logo no dia 23 e só acordar dia 2 de Janeiro.

Porém esse ano resolvi mudar minhas atitudes... Recebi a pouco tempo um e-mail de uma amiga e a frase que me marcou foi esta:

Existem 3 fases na nossa vida: A que acreditamos em Papai Noel, A que não acreditamos em Papai Noel e a que Nos tornamos Papai Noel.

Eu já tinha ouvido falar nesse programa dos Correios. Todos os anos, milhões de cartas chegam a todas as agencias do Brasil com apenas um Destinatário sem endereço: Papai Noel.

E todos os anos, funcionários e pessoas se juntam para poder realizar o sonho dessas crianças, a maioria pobres e carentes que ainda sonham com o Bom Velinho.

E esse ano resolvi que serei um deles!! Pois apesar de parar de acreditar em Papai Noel aos 10 anos, demorei mais uns 6 ou 7 pra entender o que é o Papai Noel.

E desde que resolvi fazer este gesto, parece que meu fim de ano se tornou algo mais "levável"... Já não estou mais tão triste, porque sei que em algum lugar deste Brasilzão darei felicidade a uma criança e mais um ano para ela poder acreditar.

Ano passado foram recebidas quase 2 milhões de cartinhas e apesar de serem enviados quase 500 mil presentinhos, não é nem metade... Ou seja, muito pouco. Então além de estar convidando meus amigos também convido vocês a fazerem esse gesto. No final colocarei o endereço do site, liguem e se informem onde tem uma agência próxima que está participando. Não custa nada e com certeza alegrará o seu coração assim como está alegrando o meu.

Se não dá pra ir durante a semana, como é o meu caso, com certeza você encontrará uma agência que funcionará aos sábados, faça um esforcinho!

No mundo de hoje, onde violência e drogas estão em todos os cantos, acho que o espírito natalino ainda é uma das poucas coisas boas que ainda tem, então não deixa a luz nos olhos dessas crianças se apagarem.

Comentei com meu marido e ele disse: "eh, mas e se ela pedir uma bicicleta?"

Se ela pedir uma bicicleta, deixe a cartinha separada para alguém que possa lhe dar isso e procure alguma coisa que esteja ao seu alcance, o importante é participar, nem que seja com aquele ursinho que está encostado no canto do quarto.

Se você tiver brinquedos parados, mas que estão um pouco usadinhos e tem vergonha de presentear ele, vá a um orfanato e dê a uma criança, com certeza ela não se importará . O importante agora é fazer algo que possa fazer valer a pena chegar no dia 31 de Dezembro e falar: "Eu fiz a diferença esse ano". Nem que seja com um simples gesto aos 45 minutos do segundo tempo.


http://www.correios.com.br/papainoelcorreios2010/

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu não sou mal-amada! [??]

Esse é um tema que faz tempo que penso em escrever,mas sempre acabo escrevendo outra coisa... Porém hoje sai...

Quando era nova sempre ouvia outras pessoas dizerem [pai, mãe, tia...] não case, casar pra quê? E blá blá blá... Todo mundo já deve ou vai escutar isso na vida, pelo menos uma vez, de uma pessoa. Mas como muitas outras coisas que ouvimos não damos a devida importância. Quem nunca ouviu: "Garota,nãop vá por aí que você vai se machucar?" e mesmo assim foi e quebrou a cara? Eu sempre digo que existem coisas na vida que precisamos quebrar a cara literalmente pra aprender, e casamento [pelo menos pra mim] é uma delas.

Direto digo as minhas amigas. não case, não case... blá blá blá... Na hora simplesmente sai, não faço/falo de propósito, apenas sai... E depois fico pensando, "que idiota, pra quê falar isso?". É a mesma coisa que alguém vir e falar pra mim "Olha, pare de fumar porque faz mal a sua saúde!". Eu educadamente dou aquele sorrisinho sem graça e permaneço na mesma, mas por dentro fico xingando horrores, eu sei que faz mal, eu sei que pode me matar, pra que ficar falando? E quando me diziam pra não casar eu também pensava a mesma coisa, "cala a boca, você não sabe o que está falando". Ai fico pensando, será que quando digo isso pra alguém e me retribuem com o mesmo sorriso sem graça, no fundo estou sendo xingada? rsrs...

Bom,primeiramente gostaria de dizer que não digo de propósito, não me odeiem por isso, e depois gostaria de dizer,apenas escute e ignore, às vezes eu digo isso por ser apenas uma infeliz. Muitos dizem, inculise meu marido, mas olha, pára pra pensar tudo que agente tem, tudo que conquistamos e diz quem você conhece que tem tudo isso? Tem gente que não tem nada e tal... Ta certo que devemos agradecer todos os dias,apenas por poder acordar com saúde, levantar, andar,ouvir, enxergar... Mas também se ficarmos apenas nos comparando com pessoas que tem menos que nós mesmas, acabamos ficando conformados com o que temos e é isso aí, e acho que não é bem assim. Tudo em excesso faz mal, mas um pouco de ganância, desejar um pouco mais, não faz mal, desde que não prejudiquemos ninguém para conseguir isso.

Ok, voltando ao assunto, tem gente que diz "não case!" e tem gente que diz "nossa, estou casada a 'trocentos anos' e sou cada dia mais feliz". Será que quem diz o não case é porque está infeliz? Ficou muito pensando nisso e realmente não sei o que quero da vida. Casei porque amava sim, mas também casei porque queria sair de casa, porque se não casasse, provavelmente seria expulsa de casa [sim, aos 20 anos e sem filhos!!!]. Porém veja uma coisa que pesa muitos depois de algum tempo de casado: Ser você mesmo! Sim, meus queridos, ser você mesmo DEPOIS do casamento é o primeiro tiro. Quando você namora, você quer estar sempre junto com a pessoa, faz de tudo por ela e acaba às vezes sem perceber não sendo você mesma. Aí depois que casa a frase que os homens simplesmente amam: "Já tá no papo mesmo...". E não é bem assim. Ta certo que quando namoramos temos que fazer nossos agrados,mas acho que deixar claro,desde o começo o que você realmente é, é muito importante. Não adianta você ser o príncipe encantado, ser romântico, levar pra sair todo fim de semana e depois que casar, falar que odeia sair, que prefere ficar em casa, que é desligado pra coisas românticas... Pelo menos pra mim isso foi um baque dos grandes. Tipo, quer dizer que aquela pessoa pela qual me apaixonei e disse sim no cartório era uma farsa e morreu ali, quando ele também disse sim?

Os homens, [pelo menos o meu] reclamam que a mulher também muda depois do casamento, que não são mais românticas e tal,mas pelo menos comigo, as coisas só esfriaram porque ele deixou que isso acontecesse. Como diz meu amigo "mulher veio ao mundo pra sofrer". Quando se está apaixonada, somos SUA. Eu mesmo vivo reclamando que não recebo a tenção merecida, que estou de saco cheio,mas se ele me dá 10 minutos da atenção dele eu já me derreto toda e esqueço tooodos os problemas. Sou feliz! Porém uma frese que meu pai me disse de uma música que já tinha ouvido falar "Não existe felicidade e sim momentos felizes" e quando aquele chamego todo acaba e o fogo esfria, os problemas voltam e acabo ficando mais revoltada ainda, por ficar feliz por uma migalha de atenção. Eu pessoalmente não me acho mal-amada,mas as ciscunstâncias me tornam assim. Se você está feliz, eu também estou. Se você me ignora eu fico revoltada e assim vai.

Ultimamente tenho evitado falar "não case que é besteira", pois esse concelho serve para apenas algumas pessoas assim como eu, para outras éapenas mais uma frase que entra por um ouvido e sai pelo outro. Por isso o meu concelho está mudando, é mais seja feliz, seja você mesma, honesta, quando tiver qualquer tipo de problemas converse! Não faça que nem eu que vai guardando tudo pra si mesma até o ponto de não aguentar mais e explodir tudo de uma única vez, pois a pessoa que escuta acaba ficando sem reação diante de tantas reclamações, não sabe o que fazer e por isso acaba não fazendo nada. Você não pode mudar uma pessoa, mas pode dar dicas do que ela poderia ou não deveria fazer e tentar mudar certas atitudes, mas nunca sua personalidade! Se uma pessoa muda sua "personalidade", pode ter certeza que é temporário, logo volta tudo como era antes, ou vai dizer que você onseguiria mudar definitivamente o que você é desde que nasceu apenas para agradar alguém?

E pra finalizar, mais uma super dica de sorteio de livro do site da minha amiga nessa news. Quando estiver estressada com algo, não aja logo de cara, pare, respire, reflita sobre o que vai falar, pense em todas as palavras,pra não magoar a pessoa e a melhor dica é ler um livro pra esfriar os pensamentos. Eu como sempre, já estou participando!


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não subestime você mesma.


Uma coisa que demorei, mas aprendi... Você é capaz de tudo, basta querer E fazer.... Esse fim de semana surtei... Simplesmente surtei... Os mais chegados sabem do momento que estou passando, e pra quem não sabe, um resumão: Reformando a casa, pagando carro "novo" [é usado, mas em comparação ao carro anterior, é zero], máquina nova de lavar roupas... Dívidas, dívidas e mais dívidas... Pra ter coisas, é necessário fazer sacrifícios, mas a coisa por aqui acabou saindo do controle e estamos fazendo sacrifícios demais. Já algum tempo que não saímos, porém existem várias maneiras de "sair". Sair pra ir ao shopping, sair pra ir na sorveteria, numa churrascaria, ou mesmo ir a um parque. Tudo é sair, uns gastam mais, outros nem tanto, porém como meu maridinho mesmo me disse: "Só de ligar o carro já está gastando... Combustível!". Essa foi uma frase que me chocou. Eu sempre tive o tal pensamento: "Ah, porque quando eu casar, poderei sair, me divertir, não ter que dar satisfações a ninguém..." E aí vem, quase 3 anos e nem metade dos meus "sonhos de vida de casada" feitos. Eu sempre gostei de sair, não nego, mas devido as circunstâncias [ressalto: dívidas] as saídas foram diminuindo, diminuindo... E se esgotando. Eu sempre venho cobrando a ele: Vamos sair, vamos fazer algo, não aguento mais ficar trancada dentro de casa. Pois eu já falei, o que me dá forças pra acordar cedo mais um dia e trabalhar é pensar que no fim de semana poderei curtir, fazer algo diferente. Mas ele não liga muito pra isso digo que ele é bicho tatu, não gosta de sair de casa, ele GOSTA de estar em casa... Eu também gosto, mas prefiro muito mais sair. Ok! Domingo ele me prometeu levar pra sair, um passeio básico, que não gastaria mais de 10 conto. Eu toda feliz, fiquei esperando a tarde toda por esse momento, arrumei a juba e tudo... Fiquei ansiosa como criança de 5 anos esperando o papai noel. Ai ele me vem com o papinho "eh, tenho que fazer umas coisas, vai ficar chateada se não formos hoje?" Dããã!!! Meu queridos homens, aprendam que; se vocês prometem, devem cumprir! Isso pra mim foi o mesmo que mostrar uma banana para um macaco e comê-la na frente dele. Claro, vai de caso pra caso, mulher pra mulher, porém eu, dona de um gênio forte e orgulho acima de tudo surtei. Poderia, como das inúmeras outras vezes que isso aconteceu, ficar extremamente decepcionada e dizer com aquela voz "meiga e suave" mas no fundo chateada pacas: "tudo bem". Mas não, tive que surtar, não foi de mim, não foi de propósito, querendo fazer draminha ou show, simplesmente saiu! Gritei aos 4 ventos tudo que veio a minha cabeça, e depois disso tudo, acho que bateu aquele arrependimento ou sei lá o que e ele logo retrucou "ah, ta bom, descupa, vamos lá vai...". Lição número 2 para meus queridos homens... Claro que vai da mulher, mas creio eu que depois de uma decepção tamanha, a última coisa que quero é fingir que nada aconteceu, e sair normalmente... Meu orgulho grita e eu não quero saber de mais nada. E aí veio a segunda parte do meu orgulho, não posso deixar isso assim. Resolvi: Vou sair! E sozinha. No momento, bate aquela angústia, sair sozinha... Onde ir? O que fazer? Fiquei relutando contra esses pensamentos enquanto me arrumava. Onde ir? Aqui onde moro não tem muitas opções, ainda mais num domingo, quase 18h da tarde e sem muito $ no bolso. Logo pensei: SHOPPING! E logo repensei: Sozinha? Que deprimente... Todo mundo em casal, comendo, comprando, se divertindo e eu, andando sozinha. Mas meu orgulho gritou: VAI MULHER!!! Fui, no começo receiosa, porém logo que cheguei lá esqueci tudo, olhei todas as vitrines, namorei muuuitos sapatos e fiz tudo aquilo que ele odiaria se estivesse junto. E ainda dei uma de louca, comprei um sapato e uma calça, fui ao banheiro e me troquei. Me senti linda e poderosa numa calça nova e num belo par de sapatos de salto alto e vermelho. Acho que toda a mulher deve ter um lindo sapato alto e vermelho, isso realmente levanta nossa auto-estima. Arrancar olhares dos homens e das mulheres, quase pulando no seu sapato novo. Sentei num quiosque que é uma chopperia, o lugar mais TOP do lugar, caro que só a desgraça, mas me senti, livre, independente e num lugar que não é qualquer um que senta. Conclusão, me diverti, me senti bem e descobri que foi por isso que Deus me deu 2 lindas perninhas. Descubra-se, renove, invente, mas faça tudo aquilo que gosta e que te der na telha, sendo sozinha ou acompanhada. E faça valer os ditados: Antes só do que mal acompanhada & Ame-se em primeiro lugar.

sábado, 21 de agosto de 2010

Até que ponto a rotina muda um relacionamento?

Nossa, demorei um cadinho pra voltar, mas voltei. Andei sem inspração ultimamente, apesar de sempre me aparecer diversos temas na cabeça.
Mas enfim, vamos ao que interesa!
Rotina! Ah essa palavrinha que todo mundo odeia... Pelo menos creio eu.
Todo mundo tem uma rotina, e isso não vai apenas a nós que trabalhamos, cuidamos da casa, filhos e afins, isso é uma coisa que já vem desde pequenos, hora pra acordar, almoçar, dormir... Ir a escola, fazer os deveres de casa... Claro que quando somos jovens a única rotina que temos é ir a escola, o "bixo" só começa a pegar quando entramos na 'vida adulta' ou seja, ter que trabalhar. Acordar cedo, trabalhar, chegar em casa, ter que fazer mil coisas antes de dormir.
Mas e as rotinas do relacionamento? Não sei ao certo quais são, quando se está namorando ainda não existe uma rotina, tudo é curtir, sair, fazer algo diferente, aproveitar o fim de semana ao máximo, pois durante a semana não se dá pra fazer nada, pelo menos meu namoro era assim, bem da época da carochita, só podia vê-lo de final de semana, com hora pra chegar e sair, mas depois que se casa a coisa muda, é 24horas com a pessoa ao seu lado. E as vezes fica uma rotina que nem percebemos. Sábado dia de assistir filme, domingo dia de dar uma volta na praça, sempre a mesma coisa. Mas até que ponto isso pode interefir no relacionamento?
Ainda estou casada a pouco tempo, nem 3 anos, mas por aqui a coisa já está bem chata, depois que casa as responsabilidades aumentam, é cuidar da casa, administrar o $... Antigamente, quando nos viamos de fim de semana o papo era "ah que saudades, como foi sua semana?" e agora é "nossa, como vamos pagar essas contas?".
Claro que depois que se casa é preciso ser/ter cabeça, administrar as dívidas pra não chegar no fim do mês e ficar devendo não é fácil, mas acho que não podemos levar isso tão a sério, não digo pra ter um dia de loucuras e falar "ah, vamos lá, depois agente pensa como vai pagar" mas não adianta ficar querendo discutir todo dia o mesmo assunto.
E depois quando digo que o 'homem' da casa sou eu tem gente que ri, mas é verdade, aqui é assim, ele que fica sempre martelando os mesmos assuntos, incansavelmente todos os dias. Dívidas. Eu sou controlada, não sou consumidora insana, tento deixar tudo programado, controlado, mas se as coisas apertaram, temos que ter uma solução e não se descabelar um mês antes, e ele é assim.
Uma vez conversando com um amigo dele, veio esse papo de rotina e ele disse que pra não cair na rotina precisa ter $ pra estar sempre fazendo algo diferente, eu não penso asism, acho que é preciso muito mais criatividade do que dinheiro.
Mas o que fazer quando a rotina já está lá? Você fazer algo pra não cair na rotina é uma coisa, agora estar na rotina e querer sair é outra e bem difícil. Você fala, coversa, tenta não ir aos assuntos rotineiros que tanto lhe encomodam, mas quando se dá por si, já está falando de novo sobre eles e isso mata!
Disse ao meu marido esses dias, "mulher gosta de falar, não de ouvir" porque chega uma hora que não dá mais.
Não estamos mais vivendo como homem e mulher e sim como marido e esposa, com o peso daquelas responsabilidades que pra nossa idade acho que é muita. Eu quero sair, curtir, aproveitar, ele quer estabilidade, ficar em casa... Isso que nem chegamos aos 25...
Queria poder falar como quebrar essa rotina, mas realmente esse tema é complicado,pois estou vivendo uma e não sei como sair.
Quem tiver alguma dica eu aceito.

Pois é, pensei que conseguiria escrever sobre esse tema, não não foi nada fácil, tenho apenas reclamações e nenhuma solução, minha única dica é, não deixa cair na rotina, pois pra sair não é fácil.

E pra encerrar, vou divlgar o site de uma amiga, muito legal e com uma promoção super bacana, já estou participando!

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terça-feira, 20 de julho de 2010

D.R.

Ah, a famosa D.R. ...
Discutir a Relação ... Porque nós mulheres amamos e os homens odeiam tanto??
Claro que nós não "amamos", ou pelo menos eu, mas gostamos de estar sempre conversando sobre isso para as coisas continuarem fluindo bem...
Já os homens, pra variar, deixam chegar ao extremo da situação pra sentar e conversar... Mas aqui em casa pelo menos é sempre eu a ter que dar as primeiras palavras.
Tempos desses andei bem chateada aqui em casa... Uma coisa que já vinha acontecendo a bastante tempo, mas que fui levando, levando e levando... Até o dia que não deu mais e eu explodi... Como diz o ditado, joguei b*st@ no ventilador... E de um problema, que acabou acumulando em vários, despejei tudo nas costas do coitado que ficou mais de 10 minutos apenas me olhando, com uma imensa cara de espanto, e ao final do meu desabafo, o que eu escuto????
"Ah, eu não sabia disso, porque você não disse antes?" [ ¬¬ ]
Será que os homens são tão "desligados" a ponto de não perceber quando estamos "assim"? Não me conformo! Além de eu estar chateada com ele há mais de um mês, passei exatos 5 dias sem falar com ele, e ele não "sabia de nada"...
E é isso que me revolta, se queremos conversar, eles reclamam que falamos demais, que reclamamos demais, se vamos guardando até o ponto crítico da situação e depois falamos, eles reclamam que agente deveria ter dito antes... Aff...
Pensando nesse assunto lembrei de um e-mail "ensinando" os homens a compreender melhor as mulheres...
*Quando ela estiver chateada e você perguntar o que acontece, se ela responder "NADA" com uma voz manhosa, é porque tem alguma coisa.
*Se você perguntar se ela quer conversar sobre o assunto e ela responder "NÃO" meio vacilante é porque ela quer conversar.
Ta certo que somos complicadas, porque ficar falando que não ao invés de falar sim logo e colocar tudo pra fora? Mas isso é uma coisa, creio eu que todas as mulheres fazem pelo menos a maior parte do tempo, porque eles não entendem isso?
Eu falo "NÃO" manhosa, como uma "arma" pra chamar a atenção, esperar ele perguntar de novo, curioso, pra mim poder contar, mas aí o que eu recebo?
"Então tá!"
E fico a ver navios...
Aí lembrei de um episódio de Sex And The City no qual Samantha, a mais pegadora da turma se envolve com outra mulher [que é uma atriz brasileira e achei muito legal] e depois de algumas semanas de relacionamento tem um surto, porque qualquer coisinha que ela está chateada a sua parceira quer conversar, e ela quer apenas fazer sexo... E nisso fiquei a pensar, depois de muitas gargalhadas; "Será que os homens encaram nossas conversas assim?"
De tanto que conversamos e reclamamos, já que eles "não podem" surtar, apenas nos ignoram?
E será que, se estivéssemos em uma relação com uma outra mulher, será que nós surtaríamos, ou faríamos a outra surtar, por querer tanto discutir a relação?
Pois queira ou não os opostos se atraem, enquanto um é conservador o outro é desbravador, enquanto um é tímido, o outro é serelepe... Pode não ser um tudo, mas sempre tem uma coisa que você é e o outro não, pois se tivéssemos os mesmos pensamentos, que graça teria? Imagine um casal no qual ambos são consumidores insanos? Ou ambos são tímidos, ou conservadores?
Será que é por esse motivo que nós mulheres falamos demais e eles não? Essa "qualidade" passa a ser do sexo e não da pessoa? Mulher fala demais, homem fala de menos...
Realmente fiquei em dúvida, só queria apenas ser mais compreendida...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma pulga atrás da orelha

Sabe aquela pulguinha que cutuca atrás da orelha, quando ele chega mais tarde, quando ele fala que vai fazer hora extra, ou fala que vai sair com os amigos??
Talvez ela tenha um nome, e talvez seja TRAIÇÃO.



Estava lendo um blog dia desses que minha amiga passou, falando sobre relacionamentos também, e me interessei pelo vááários temas sobre traição. Li uns 4, e em um deles li umas "dicas" pra saber se você está sendo traída, dicas que em quase todos os lugares que leio sobre traição são praticamente as mesmas.
Mas a questão é: Até que ponto devemos acreditar/levar a sério essas dicas?
Pois, creio eu que não podemos levar ao pé da letra tudo que lemos, senão hoje todos os piscianos do mundo iam ser felizes no amor e ter uma boa notícia sobre dinheiro... Pelo menos foi o que li hoje no meu horóscopo. Leio por diversão, pois não boto fé em nada, pois tudo que é generalizado não dá muito certo, nem mesmo previsão do tempo... rsrs
Enfim, também recebi uma revista falando sobre o tema com as mesmas "dicas" :
* Se começar a ganhar presentes sem datas ou comemorações, desconfie...
* Ciúmes excessivo
* Ele começa a se arrumar mais pra fazer coisas simples, como ir na padaria
* Falar mal de pessoas infiéis

E esse é apenas alguns exemplos, mas os que em praticamente todas as reportagens estão escritos.
Olha, realmente é difícil saber se essas dicas são válidas ou não, pois eu tenho quase certeza que nunca fui traída [pelo menos com o meu marido], conheço ele, melhor que ele mesmo e sei que ele não seria capaz, não apenas por conhecê-lo, mas também por conhecer sua criação, ele tem mais 3 irmãos e são todos "sussegados", o típico homem que muita mulher procura, PORÉM ele é super ciumento e quando começamos a falar desse assunto ele critica bastante, e aí será que é motivo pra ficar com uma pulga atrás de orelha ou isso é apenas procurar pêlo em casca de ovo?

Enfim, o que me deixou revoltada, foi um outro post que li com o seguinte tema: Foi traída? A culpa é SUA!!!
Porque geralmente os homens traem, porque a mulher pára de se cuidar, deixa o relacionamento esfriar, porque isso e aquilo. Porque tudo é culpa da mulher? Porque tudo é a mulher? Se foi traída, a culpa é sua... Se o filho é malcriado, a culpa é sua... Se o mundo vai acabar a culpa é sua... Onde entra o homem nisso tudo? Por que pra eles é mais fácil achar outra na rua do que sentar e conversar com a mulher? Se ele tem a cara de pau de levar outra pro motel, porque não nos leva? Se é sem vergonha o bastante pra dar presentinhos pra outra, porque não nos dá presentes? Olha, que me desculpem os homens de plantão, mas hoje sou feminista roxa! Não é fácil ter que trabalhar fora, trabalhar em casa e ainda ter pique pro "marido" mal agradecido, pois eu escuto bastante isso "ah, mas você não fez nada hoje" . Porém eles não param pra pensar que eles comem comidinha fresquinha todo dia, sempre tem roupa cherosinha no guarda roupas, a banheiro que se deixar a mercê deles vira uma porquisse, mas mesmo assim está tudo sempre cheirosinho e limpinho, sempre tem copos e pratos limpos no armário... Fico fula da vida quando escuto isso... Eu faço tudo isso e ainda escuto que não fiz nada? Você queria que eu tivesse feito o que então? Isso também desgasta a auto estima da mulher, ta certo que nossa "obrigação" é cuidar da casa, mas custa ser agradecido pelas roupas que ficaram branquinhas e cheirosas? Acho que vocês [homens] também não iriam gostar se falassem "ah, mas hoje eu concertei o carro" ou "mas eu arrumei aquele cano vazando" e nós simplesmente falássemos "não faz mais que sua obrigação", do mesmo jeito que arrumar a casa é nossa obrigação e ainda escutamos reclamações. A traição é culpa dos 2, da falta de diálogo, porém eu acho que a culpa maior é mais do homem, por não comentar o que lhe encomoda. Não precisa despejar em cima da gente nossos defeitos, mas seja sutil... Toda mulher é vaidosa, porque quando você for cortar o cabelo da próxima vez, não a convide para ir junto "reparar as pontas" ou fazer uma escova, faça um agrado a ela com a sutil intenção de dizer, cuide do seu cabelo. Quando for comprar uma roupa pra você, escolha uma blusa bonita que gostaria que ela usasse pra você e compre. Sabe, são pequenos gestos que fazem toda a diferença. Reclamar é fácil, o difícil e achar a solução.
É como sempre digo, "não existe mulher feia e sim marido pobre". Se você gosta de mulher bonita, arrumada e cheirosa, ajude-a a ser essa mulher.
Uma vez ouvi no rádio que não lembro quantos porcento [era mais de 50] dos acessos a sites de "relacionamento" eram de homens casados, geralmente nas segundas-feiras na parte da manhã, devido ao fim de semana que "deixou a desejar" com a mulher. Claro, fiquei revoltada, porque ao invés do infeliz perder tempo nisso, não fez algo de bacana com a mulher no fim de semana? O que ele gostaria que tivesse acontecido no fim de semana? Porque não o fez acontecer? Homens reclamam que hoje em dia as mulheres estão muito "atiradas" tomando a iniciativa nas coisas, mas se deixamos a mercê deles, eles nada fazem. Principalmente depois de alguns anos de relacionamento... Não é porque que agora eu sou "sua" que você não vai fazer mais nada, nenhuma surpresa, nenhum passeio sem rumo, só pra ver onde vai dar. Apesar de nós mulheres estarmos modernas, tomando iniciativas e impondo o que queremos, que não gostamos de ser surpreendidas...
E você, acha que a culpa é de quem??

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Boa noite amigas e amigos !!
Queria começar esse post agradecendo os comentários, tanto aqui como fora das pessoas e amigos, dando força e incentivo, é legal saber que tem gente que se identifica com os meus pensamentos ^^



E queria fazer uma observação. Tudo escrito aqui é apenas sobre meu ponto de vista das coisas e a famosa convivência que faz termos algumas experiências. Não sou formada em Psicologia então não levem a sério tudo que digo Okey!! *risos*

Porém, estou aberta a ideias de assuntos, comentem a vontade e o que sentirem vontade, aqui é um espaço para colocarmos nossos pensamentos, compartilhar ideias e tentar fazer do relacionamento uma coisa mais agradável ^^



E uma coisinha sobre o post anterior, recebi uns comentários internos e eu mesma re-lendo, até me pareceu um pouco feminista, tipo "Não precisamos de homens", mas como disse lá mesmo, o ser humano não foi criado para ficar só, mas foi feito para ter alguém que lhe respeite, ame e acima de tudo te faça feliz, seja ele do sexo oposto ou não...



Porém chega de blá blá blá e vamos ao que interessa!!!






Quando saber se é amor ou convivência??


Desde o último post, pensei bastante nesse assunto, e ainda esses dias conversei sobre isso com uma amiga... Pensei que seria um looongo tema, mas cheguei a simples conclusão...


Será que o amor é simples assim? [e agente que complica]


Ou você ama, ou não ama? Sabe aquelas brigas que você tem vontade de pegar seus paninhos de bunda e sumir?? Você pensa, repensa, e quando o sangue pára de ferver, mas você ainda quer sumir do mapa, você não consegue parar de pensar? Será que se você ainda pensa, será que se dá uma pontinha sequer de dúvida, é porque ainda existe amor?


É uma das coisas que não sai da minha cabeça... Será que o amor é tão simples assim??


Vejo por várias pessoas que conheço que vivem reclamando dos parceiros [e eu também sou uma dessas], que eles são chatos, que eles implicam com tudo, que isso e aquilo... Quando alguém vem com essa ladainha pra cima de mim eu já logo jogo: "Porque você está com ele ainda?" ... E sei que muitas pessoas também fazem isso, quando alguém vem chorar as pitangas sobre e mesmo problema, de novo e de novo... Mas uma coisa é engraçada, você já parou pra pensar nisso, antes de ir reclamar do seu parceiro a alguém? Se você está infeliz com ele, porque ainda está junto?


Eu já estou com o meu "gordinho" há 6 anos... Casada quase 3 e temos nossos momentos... De risos, de alegrias... Mas também já discutimos por coisas bestas, coisas sérias e já até saímos no braço, sorte que tinha um amigo dele pra separar a briga, senão nem sei o que teria acontecido. Agora estamos numa fase mais "light", à algumas semanas atrás, andei decepcionada com ele, passei uma semana falando apenas o necessário, mas sentamos, conversamos e estamos de bem, mas muitas vezes nessas brigas já deu aquela vontade louca de sair correndo sem olhar pra trás. Porém veio aquela maldita dúvida... Será que realmente já deu o que tinha que dar? E deu que ainda estou aqui... Temos muitas diferenças, eu sou uma pessoa independente, gosto de sair, fazer minhas coisas, ter 'meus' momentos e ele é muito dependente, se eu não for ele não vai e vice-versa e isso me estressa. Nosso relacionamento é estranho, eu sou aquela esposa que muitos gostariam de ter, sou sussegada, quer sair com seus amigos, "Vai!" ... Quer ir na casa de um amigo, "Vai!" ... E não falo da boca pra fora, deixo ir e fico sussegada, não fico ligando perguntando onde está e o que está fazendo... Claro que sair a noite/passar a noite fora eu não deixo mesmo, mas durante o dia, vai com Deus. Peço pra não fazer nada que ele não gostaria que eu fizesse, mas falo, eu não te proibo de fazer nada, vai de você fazer ou não, mas se fizer, não me deixe saber. Porém ele é aquilo mesmo, se eu não for ele não vai. E ele também é uma boa pessoa, hoje mesmo brigávamos por isso, ele querendo dar uma "repaginada" na casa, mudar móveis de lugar, jogar coisas fora e eu reclamando, por não gostar de jogar minhas coisas fora e por não estar a fim de fazer isso, e ele disse e não tiro a razão dele, onde se encontra hoje em dia um homem que gosta de arrumar a casa? Achar agente sempre acha, mas não é tão fácil assim...


Conheci uma pessoa que estava na atual situação: Morando com a tia doente, ela cuidava dela, uma filha de 7 anos de um cara que pegava a menina todo fim de semana e outra filha de 2 anos de outro cara que ela estava junto já fazia um tempo, mas cada um no seu canto, eles não moravam juntos. Ela reclamava bastante que ele era ausente, não ligava pra saber se a filha estava bem, precisando de um leite... Até que ela resolveu deixar rolar e nisso se passaram mais de 15 dias sem que ele desse ao menos uma ligação. Ela veio muito triste conversar isso comigo, que já tava de saco cheio, que ia largá-lo...Mas chorou bastante contando a situação. Resumindo, mais uns dias se passaram, ela conversou com ele e resolveu dar mais uma chance, ele pediu desculpas, falou que ia melhorar...


Será que era amor ou aquela convivência e a obrigação e responsabilidade de ter um filho?


Será que nessas horas, fazer aquela "listinha" com coisas que eu gosto nele/coisas que eu não gosto ajudam de algo? Eu pensei bastante e achei bem difícil saber quando é amor ou convivência... Ainda mais pra mim que já sou casada, as coisas acabam se tornando cotidianas, entrando em rotina, e quanto mais o tempo passa, mais difícil saber, pois tudo vira rotina. Às vezes eu penso que gostaria de largar tudo e fazer tudo aquilo que tenho vontade, sair, curtir, conhecer pessoas [porém uma coisa é fato, se eu largar desse, não quero saber de homem tão cedo], mas ai, essa noite mesmo, sonhei que ele me traia e acordei daquele jeito... Agustiada. Será que isso ainda é sinal de amor? Eu paro pra pensar o que amo nele e não me vem nada a mente, mas paro pra pensar o que admiro nele e a lista é imensa...


E esse é outro assunto que apesar de "simples" não tem fim.


Mas deixo uma dica de um livro que pretendo comprar mais pra frente:



É um livro que aborda de um jeito divertido como aprendermos a nos dar valor e sermos nós mesmas diante dos homens, pois eles realmente amam mulheres forte e com atitude e não aquelas que fazem de tudo para agrdá-los.

domingo, 30 de maio de 2010



Colocar os pensamentos no papel nem sempre é fácil [pelo menos pra mim], mas às vezes fico horas, às vezes dias pensando no mesmo assunto, então porque não dividi-los?





Pra mim já se foi à época do blog, ficar postando fotos, contando como foi meu dia, acumular recados e seguidores... Mas resolvi tentar de novo, com um novo propósito, apenas relatar meus pensamentos, dúvidas e angústias.





Portanto já aviso, se você não tem peciência pra ler, nem continue... HAHAHA





Pretendo falar sobre o mesmo assunto, mas no qual dá muito pano pra manga; o Relacionamento a dois! Pelo ver feminino, claro!


Sao tantos pontos a serem discutidos, nem sei qual deles pode ser o primeiro... Deixe-me acender um cigarrinho e pensar aleatoriamente, o que se fixar eu falo. *risos*














Homens, ruim com, pior sem!



Essa foi uma frase que grudou na minha cebça a semana toda, e grudou que nem aqueles funk's malditos, que só de ouvir por um milésimo de segundo, que passa tocando alto em um carro na rua já é sufuciente pra ficar ecoando na cabeça...

Século 21 [pois bem, não sei com se faz isso em números romanos, e afinal, estou no Brasil, pra quê diabos colocar em "romanos"?], mulher "moderna", trabalha fora, tem seu salário, estuda, cuida da casa, da família...

Dia desses recebi um e-mail engraçado falando sobre isso. Hoje em dia temos que fazer tantas coisas, nos desdobrar em mil pra dar conta de tudo, às vezes pensamos que o dia poderia ter 30 horas para podermos fazer tudo que temos... E antigamente também tinhamos de tudo, só que de um jeito diferente. Ficávamos em casa o dia todo, cuidando dos afazeres, ordenando os empregados, tínhamos as tardes livres para nos reunir com as amigas, tomar chá, fazer artesanato, trocar receitas... A noite ordenávamos servir a janta para o marido que chegava de um longo dia de serviço, namorávamos, tinhamos carinho e éramos felizes mesmo assim. Claro que resumi o e-mail super criativo e engraçado com apenas coisas que fixaram na minha mente. Logo que terminei de ler o e-mail pensei: "Mas naquela época, os maridos eram machistas e infiéis, muitas vezes a maioria das mulheres sabiam que eram traídas e eram obrigadas a aceitar e ficar quietas..." e logo repensei: "Mas o que mudou de lá pra cá? Que hoje em dia os homens são cautelosos e mais da metade nem descofia que são tráidas, ponto final."

Do mesmo jeito que existiam os machistas, existiam os fiéis, assim como hoje em dia.

Pois bem, voltando a mulher moderna. Ta bom, conseguimos o direito de votar [que pra mim não serve de bolinhas, pois odeio política, mas sou consciente na hora de votar, não voto em qualquer mané, sempre pergunto ao meu papis em quem ele vai votar e voto igual, pois ele adora essas coisas], conseguimos o direito de trabalhar, ter bons salários, ser respeitadas... Somos "independentes", mandamos no nosso próprio nariz... Mas porque diabos na hora que temos uma criser com o marido/namorado [ou afim] ficamos desesperadas, em pânico, pensando que não querermos ficar sem ele, que a vida sem ele não terá mais sentido e blá blá blá? Não somos modernas? Independentes? Pra que diabos, REPITO, pra que diabos necessitamos deles?

Ora, ora... Quando vejo alguém fazer esse draminha de que "minha vida sem ele não tem sentido" já logo penso naquelas "aborrecentes" idiotas [com todo o respeito] que querem se matar, ou se humilham pro tal cara não abandoná-las. Porém quando essa crise chega na minha cama, também fico assim. Porque necessitamos tanto de um homem pra nos completar? Pra nos dar 'sentido' a vida, sendo que já fazemos mil coisas todos os dias? Claro que depois de uma certa idade é normal necessitarmos disso, mas digo a nós, com vinte e poucos anos, conquistando nosso espaço no emprego, fazendo faculdade, conhecendo a cidade, fazendo novos amigos, saindo, curtindo, dançando, trabalhando, fazendo provas, cursos... Porque ainda assim necessitamos disso? Ta bom, ta bom, sei bem como é sair com os amigos nos quais a maioria é casal... Sei bem como é num domingo a tarde querer alguém que lhê dê um chamego... Sei bem como é querer sair pra jantar e receber flores no dia dos namorados... Mas porque necessitamos necessariamente DESTE? Sem conseguimos um tão bom, um tão maravilhoso, um tão...tão...tão... Porque não temos capacidade de achar outro? Porque tem que ser ele pro resto da vida e pronto acabou? Estou sendo feminista? Talvez sim, talvez não, é que as vezes revolta ver mulheres sofrendo por homens que não dão a mínima... Sei que pensando nessas coisas minha mente ferve em pensamentos, e como uma antiga propaganda do nescafé falava, eu gosto de falar... Uma coisa leva a outra... E chegando a esse ponto já passamos para um outro assunto... Quando saber se é realmente amor ou convivência??

Mas este fica pra próxima, assim tenho tempo de colocar tudo no papel...

Frase do dia: Prós e contra da mulher moderna: Prós: Ter seu próprio dinheiro / Contra: Ter que trabalhar fora pra isso...